Nem toda ansiedade vem em forma de crise.
Às vezes, ela se disfarça de produtividade.
Você já sentiu como se estivesse sempre ocupada, fazendo mil coisas, resolvendo tudo — mas por dentro, uma sensação estranha insiste em aparecer? Um aperto no peito, pensamentos acelerados, uma inquietação que não tem nome?
Isso pode ser ansiedade silenciosa: quando parece que está tudo bem, mas, na verdade, está difícil encontrar paz.
Ao contrário do que muitos imaginam, nem toda ansiedade se mostra em forma de crises ou ataques de pânico. Às vezes, ela é funcional — a pessoa “funciona”, mas com um custo emocional alto.
Ela aparece em:
Pensamentos constantes de preocupação
Sensação de que nunca é o bastante
Irritabilidade sem motivo claro
Sono agitado ou dificuldade para relaxar
Tensão muscular constante
Medo de falhar, mesmo sem motivo real
Porque aprendemos, muitas vezes, a medir nosso valor pela nossa produtividade. A dar conta de tudo. A não demonstrar vulnerabilidade. Só que isso tem um preço.
A ansiedade silenciosa costuma atingir mulheres que:
São muito exigentes consigo mesmas
Vivem no piloto automático
Estão sempre disponíveis para os outros
Sentem culpa ao descansar
Na psicoterapia, você encontra um espaço de pausa — um lugar onde é possível nomear o que está sentindo, entender suas raízes e aprender a se escutar.
A terapia não vai te fazer “parar de ser ansiosa do dia para a noite”. Mas ela vai te ajudar a retomar o controle da sua vida emocional, com mais leveza e clareza.
Se você se reconhece nesse texto, saiba: não é frescura. Não é exagero. E você não precisa viver assim.
Procurar ajuda é um ato de respeito com quem você é — e com quem você deseja se tornar.